Principais lições deste artigo
- Estudo e trabalho juntos: combinar curso no exterior com trabalho parcial desenvolve habilidades práticas e interculturais que fortalecem o currículo internacional.
- Destinos com permissão de trabalho: países como Canadá, Austrália, Irlanda e Alemanha permitem que estudantes trabalhem legalmente durante os estudos, com regras e cargas horárias específicas.
- Programas adequados a cada perfil: opções como work and travel, graduação, pós-graduação, cursos técnicos e MBAs atendem objetivos diferentes de carreira e tempo de permanência.
- Planejamento antecipado: idioma, visto, finanças e entendimento do mercado local são pontos que precisam ser organizados antes do embarque para aproveitar melhor o intercâmbio.
- Suporte especializado: o STB oferece consultoria individualizada para escolher o programa certo, entender as regras de trabalho e organizar todo o passo a passo do intercâmbio. Fale com um especialista.
1. Estude e trabalhe no exterior: o caminho para um futuro global
Conciliar estudo e trabalho no exterior aumenta a empregabilidade e acelera o desenvolvimento profissional. Quem vive essa experiência demonstra adaptação a novos contextos, domínio de outro idioma e competências interculturais valorizadas por empresas de diferentes setores.
No curto prazo, o estudante aprimora o idioma na prática, ganha independence financeira parcial e desenvolve responsabilidade ao administrar rotina de estudos e trabalho. No longo prazo, cria uma rede de contatos internacional, eleva a confiança para lidar com desafios complexos e fortalece o currículo com experiências reais em outros mercados.
Essa combinação ajuda a desenvolver habilidades como gestão de tempo, resolução de problemas em ambientes multiculturais e comunicação em outro idioma, que podem ser aplicadas em qualquer área de atuação.

2. Países que abrem portas: destinos com permissão de trabalho para estudantes
Alguns destinos estruturaram regras claras para que estudantes internacionais possam trabalhar legalmente durante o curso. Cada país define tipos de curso aceitos, limite de horas e condições específicas.
O Canadá permite trabalho de até 20 horas semanais durante o período letivo e jornada integral nas férias em cursos como graduação, pós-graduação e formação profissional. A regra não vale para cursos exclusivos de idiomas e costuma exigir bom nível de inglês ou francês.
Na Austrália, estudantes podem trabalhar até 48 horas quinzenais enquanto estudam, com muitas oportunidades em serviços em cidades como Sydney, Melbourne e Gold Coast.
Na Irlanda, alunos de cursos de idiomas com mais de 25 semanas podem trabalhar até 20 horas semanais durante as aulas e em período integral nas férias. Dublin se consolidou como polo tecnológico e oferece muitas opções de estágio.
A Alemanha oferece ensino superior gratuito ou com taxas reduzidas para estrangeiros e permite trabalho de até 120 dias completos ou 240 meios períodos por ano. A Nova Zelândia também oferece 20 horas semanais durante os estudos e jornada integral nas férias, enquanto Singapura se destaca por combinar estudo e estágios em empresas locais.
Tabela comparativa de países com permissão de trabalho para estudantes
|
País |
Horas (período letivo) |
Horas (férias) |
Observações |
|
Canadá |
Até 20 horas semanais |
Integral |
Válido para cursos acadêmicos |
|
Austrália |
Até 48 horas quinzenais |
Indefinido |
Muitas vagas em serviços |
|
Irlanda |
Até 20 horas semanais |
Integral |
Cursos de idiomas acima de 25 semanas |
|
Alemanha |
Indefinido |
Indefinido |
Máx. 120 dias completos por ano |
Fale com um especialista para receber orientação personalizada sobre destinos e regras de trabalho durante o intercâmbio.
3. Tipos de programas e como encontrar o seu caminho
Diferentes formatos de programa permitem combinar estudo e trabalho de forma estruturada. A escolha depende da fase da vida, do objetivo profissional e do tempo disponível.
- Work and travel: indicado para universitários que desejam trabalhar em período determinado, geralmente nas férias, em setores como turismo, parques, hotéis e varejo.
- Graduação e pós-graduação: cursos superiores em países como Canadá, Austrália e Alemanha costumam prever permissão de trabalho parcial durante o curso e, em alguns casos, após a conclusão.
- Cursos técnicos e profissionalizantes: muitos incluem estágios obrigatórios ou trabalho prático, aproximando o aluno do mercado de trabalho local.
- MBAs e pós-graduações executivas: podem abrir acesso a estágios e a vistos de permanência temporária para ganho de experiência após o curso, de acordo com a legislação de cada país.
O STB detém exclusividade em alguns programas específicos, como o Disney Program, voltado para universitários que buscam experiência profissional em um grande operador global de entretenimento.

4. Desafios e preparação: o que você precisa saber antes de ir
Preparar-se com antecedência reduz imprevistos e aumenta as chances de conseguir um bom trabalho durante o intercâmbio. Idioma, documentação, finanças e compreensão do mercado local são pilares dessa organização.
- Idioma: quanto melhor a fluência, maior a possibilidade de acessar vagas com atendimento ao público, funções mais qualificadas e crescimento interno.
- Visto e regras de trabalho: cada país define tipos de curso elegíveis, limite de horas e restrições. Ler as exigências oficiais antes de aplicar evita problemas de imigração.
- Planejamento financeiro: é importante considerar matrícula, moradia, alimentação, transporte, seguro-viagem e ter reserva para os primeiros meses, sem depender apenas da renda do trabalho local.
- Currículo e processos seletivos: adaptar o currículo ao padrão do país, preparar cartas de apresentação e simular entrevistas ajuda a se posicionar com mais segurança nas primeiras candidaturas.
5. Maximizando a experiência: como extrair o máximo do seu intercâmbio
Aproveitar bem o período no exterior envolve ir além da sala de aula e do local de trabalho. A forma como o estudante se relaciona, registra suas experiências e organiza a rotina impacta diretamente os resultados profissionais futuros.
- Networking: participar de eventos acadêmicos, grupos de estudantes, encontros profissionais e atividades da comunidade amplia contatos que podem se converter em oportunidades de estágio e emprego.
- Equilíbrio de rotina: planejar horários de estudo, trabalho e lazer evita sobrecarga e ajuda a manter bom desempenho acadêmico e profissional.
- Aprendizado cultural: conviver com diferentes estilos de comunicação, regras sociais e hábitos de trabalho desenvolve competências interculturais relevantes em ambientes corporativos globais.
- Registro das experiências: anotar responsabilidades, projetos, resultados e habilidades adquiridas facilita a atualização do currículo e a apresentação dessas experiências em entrevistas.

Fale com um especialista para planejar um programa que considere objetivos de carreira, área de estudo e possibilidades reais de trabalho no destino escolhido.
Perguntas frequentes (FAQ)
É difícil conseguir um emprego enquanto estudo no exterior?
A dificuldade depende do país, do nível de idioma e da disponibilidade de horários. Austrália, Irlanda e Canadá costumam ter mercados receptivos para estudantes, especialmente em serviços, hotelaria e varejo. Iniciar a busca com antecedência, adaptar o currículo ao padrão local e demonstrar flexibilidade de turnos aumenta as chances de contratação.
Quais são os setores que mais empregam estudantes internacionais?
Serviços, turismo, hotelaria, alimentação, varejo e atendimento ao cliente concentram muitas oportunidades. Em polos tecnológicos como Dublin ou Vancouver, estudantes de áreas de tecnologia encontram estágios em startups e empresas digitais. Em alguns casos, universidades e escolas ajudam a conectar alunos a estágios relacionados ao curso.
Preciso ter um visto de trabalho ou o visto de estudante já inclui?
Em diversos países, o visto de estudante já inclui permissão de trabalho, sempre com limites de horas e regras próprias. As exigências variam conforme o destino e o tipo de curso. Em alguns casos, como no Canadá, determinados programas acadêmicos permitem trabalho automático, enquanto outros exigem autorizações específicas. Verificar as normas oficiais do país é uma etapa essencial do planejamento.
Quanto posso ganhar trabalhando durante o intercâmbio?
A remuneração depende do país, da função e da carga horária permitida. Na Austrália, trabalhos básicos podem pagar entre AUD 15 e 25 por hora. No Canadá, o salário mínimo varia por província, em torno de CAD 12 a 16 por hora. Na Irlanda, o mínimo é próximo de €10,50 por hora. Esses valores costumam complementar o orçamento, mas não substituem o planejamento financeiro inicial.
Como o STB pode me ajudar a encontrar oportunidades de trabalho no exterior?
O STB é referência em educação internacional e programas de intercâmbio no exterior em vários países. Orienta alunos a partir dos 12 anos de idade com programas de férias, high school, esportes e idiomas, passando por programas para universitários entre 18 e 25 anos e alunos acima de 30 anos que precisam desenvolver novas habilidades acadêmicas como cursos de graduação, pós-graduação e cursos rápidos.
O STB fornece consultoria individualizada com atendimento presencial e/ou online, feita por consultores especialistas que já participaram dos programas oferecidos e conhecem as escolas internacionais e estão sempre em treinamento no exterior. Essa atuação apoia a escolha do destino, do curso e o entendimento das possibilidades de trabalho em cada país.
Conclusão: como conectar estudo, trabalho e carreira internacional
Unir estudo e trabalho no exterior em 2026 é uma forma consistente de construir uma trajetória profissional com visão global. Essa experiência desenvolve idioma, amplia a rede de contatos e mostra capacidade de adaptação a contextos diferentes.
Com preparação adequada, clareza de objetivos e suporte especializado, o intercâmbio deixa de ser apenas uma experiência acadêmica e passa a integrar o plano de carreira de médio e longo prazo.
Quem busca dar esse próximo passo conta com apoio estruturado para cada fase do processo. O STB oferece orientação completa para escolha do programa, do destino e das possibilidades de trabalho. Fale com um especialista e organize seu intercâmbio de estudo e trabalho com foco na sua carreira internacional.




